Refletindo sobre a COVID-19

Olá, cientistas do isolamento!

O tema COVID é inesgotável. Já temos postagens aqui no blog sobre esse tema. E é importante que a gente continue a tratar dele, afinal esse vírus constitui uma pandemia implacável que quase paralisou o mundo.

Hoje temos a contribuição da professora Camila sobre esse tema.

Boa leitura!

Olá pessoal, tudo bem? Hoje vamos conhecer e refletir melhor sobre o coronavírus, vamos compreender o que é COVID-19, como ele age no nosso organismo e como podemos combatê-lo, vamos lá?

Vocês sabiam que o coronavírus faz parte de uma família chamado de Coronaviridae? Então, ele participada de um gênero que habitualmente infectam mamíferos, se originando em morcegos. Possui um genoma (local onde está todas as informações genéticas), formado por uma cadeia de RNA (ácido ribonucleico) enrolado em proteínas, além de uma camada derivada de membranas celulares. É um vírus que não é muito amigo dos sabões e detergentes, vocês sabem por quê? Vou explicar, pois o vírus como a COVID-19 por exemplo, possui uma camada lipoproteica, ou seja, formado por proteínas e lipídios, e não sabemos que os lipídios são gorduras?  Então, aquela mesma gordura que vocês eliminam da panela através do detergente quando acabam de fritar um ovo por exemplo, é mesma gordura do COVID que é “eliminada” quando vocês lavam as mãos, pois os detergentes tem a capacidade de interagir tanto com a água quanto com a gordura, fazendo com que essas gorduras sejam removidas, por isso a importância de lavar sempre as mãos quando chegar em casa, antes e depois de tirar a máscara, comer e assim por diante, pois elas podem ser um dos principais meios de transporte do vírus para os nossos olhos, nariz e boca.

Então, o que acontece quando deixamos o vírus entrar em nosso organismo? O vírus quando adentra nosso corpo passa por um período de incubação, ele se multiplica nas partes do sistema respiratório sem que a gente consiga perceber. O tempo vai passando e logo ele se espalha, fazendo com o que o nosso corpo reaja a essa intrusão, trazendo sintomas que muitos de vocês já ouviram falar ou até mesmo presenciaram com algum familiar, amigo ou com o próprio organismo, como tosse seca, fadiga, falta de ar, perda do olfato e paladar, febre e entre outros. Temos que lembrar que o nosso corpo possui o chamado sistema imunológico, com nossas células de defesa, que geralmente conseguem combater de forma eficiente o vírus. Porém, nem sempre nosso sistema imunológico sozinho, de forma natural ativo é o suficiente, então temos a ajuda das vacinas.

As vacinas, são imunizações artificiais ativa, que atuam como antígenos que é toda substância estranha ao organismo que desencadeia a produção de anticorpos (que são moléculas que atuam na defesa do nosso organismo), de forma inofensiva, estimulando assim a memória imunológica em nosso corpo. E, quando o nosso organismo, entra em contato com o vírus real eles os combatem de forma eficaz. No Basil atualmente, foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para a vacinação da população, as vacinas da Janssen, Coronavac, AstraZeneca e a Pfizer.

Espero que vocês tenham entendido galerinha, e fica uma dica para vocês mantenham o distanciamento social, se puder fiquem em casa, não esqueçam de lavar bem as mãos e usar o álcool em gel e as máscaras de forma correta, tudo bem? E assim que puderem não percam a oportunidade de se vacinarem, pois como podemos entender, as vacinas salvam vidas! Até a próxima.

Fontes:

https://www.ufrgs.br/coronavirus/base/artigo-coronavirus-covid-19-sarscov-2-e-outros-um-ponto-de-vista-virologico/

https://coronavirus.saude.mg.gov.br/blog/102-como-o-coronavirus-age-no-organismo

https://www.unimed.coop.br/viver-bem/coronavirus/vacinas-contra-a-covid-19-o-que-voce-precisa-sab-1#1.%20Como%20funciona%20uma%20vacina?

Imagens:

https://veja.abril.com.br/saude/covid-19-o-verdadeiro-papel-do-sistema-imunologico-no-ataque-a-doenca/

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/12/08/qual-a-eficacia-das-principais-vacinas-contra-a-covid-19

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A produção de oxigênio e energia pelas plantas e algas

 Olá, cientistas do cotidiano,

O Coronavírus está assustando muita gente. é um vírus cuja forma de infecção mais comum é pelas vias respiratórias. Como respirar é fundamental e não podemos parar de fazê-lo, nos aterrorizamos. E com razão. Mas, você sabe de onde vem o oxigênio que respiramos? sabe mesmo?

A professora Rosenáira mais uma vez gentilmente escreve para o blog mais um texto muito bom sobre isso. Boa leitura.


Olá pessoal,

Vocês já devem ter escutado que a Floresta Amazônica ou as algas

marinhas são o pulmão do mundo, mas será que podemos dizer que

as plantas e as algas marinhas são o pulmão do mundo, e vocês

sabem por que elas são assim consideradas? Então isso ocorre

porque as algas marinhas e as árvores produzem e liberam oxigênio

na natureza, interessante né? Mas como será que elas conseguem

fazer isso? Bom, elas conseguem produzir oxigênio através de um

processo químico conhecido como fotossíntese, que terá uma

pequena explicação neste texto, vamos lá?

Primeiro, antes de explicar o processo precisamos ter uma ideia do

que significa a palavra “fotossíntese’’. Ela vem do grego e é composta

pelos termos photos, que se refere à luz, e synthesis, que significa

produzir, ou seja, a fotossíntese é um processo de produção de algo

pela utilização da luz, mas como será que as plantas e as algas utilizam

a luz para produzir o oxigênio?

As algas e plantas possuem em suas células, geralmente localizadas

nas folhas, pequenas organelas, chamadas de cloroplastos, que

possuem um pigmento verde, denominada de clorofila, responsável

pela absorção da luz solar necessária para iniciar o processo de

fotossíntese. E neste processo só é produzido o oxigênio?

Não, como resultado do processo da fotossíntese são produzidas

moléculas de glicose (C₆H₁₂O₆), responsável pela energia das plantas

e algas, e também vapor de água e oxigênio, que serão liberados na

natureza. Agora que sabemos o que a fotossíntese produz e o papel

da luz solar, como será que ocorre este processo até o produto final?

Então, para a realização do processo da fotossíntese, as plantas e

algas, além de absorverem a luz solar, precisam também absorver o

dióxido de carbono (CO₂), mais comumente conhecido comum gás

carbônico, presente na atmosfera, e a água (H₂O), que sofrem uma

reação química ativada pela luz solar. Nisso ocorrerá a quebra da

molécula da água, formando íons de H⁺ e de O⁻. Os íons de H⁺ se

juntam a moléculas do dióxido de carbono, formando, assim, a

molécula de glicose. E os íons de O⁻ se juntam formando oxigênio

(O₂). Esse processo é ilustrado nas imagens abaixo:

A partir de tudo o que vimos ao longo  do texto, será que as plantas

e algas marinhas podem realmente ser consideradas o pulmão do

mundo? A resposta é não, porque no processo de respiração o

pulmão usa o oxigênio e libera o gás carbônico, fazendo assim o

processo inverso ao da fotossíntese, como pode ser observado

nos esquemas abaixo:

Fonte:

https://blog.biologiatotal.com.br/fotossintese-o-que-e-etapas-e-importancia/

https://conceitos.com/fotossintese/

https://www.ecycle.com.br/7719-fotossintese.html

https://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/3_identidade/3-identidade_funcoes_fotossintese2.htm

Imagens:

https://blog.biologiatotal.com.br/wp-content/uploads/2020/07/folha123.png

https://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/3_identidade/imagem/fluxo_energia.jpg

https://aulazen.com/wp-content/uploads/2016/06/fotossintese.png

https://imgv2-1-f.scribdassets.com/img/document/66276888/original/9f14b10b14/1620364057?v=1

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A menor parte dos seres vivos

 Olá, cientistas do cotidiano,

Em mais uma contribuição da Profa Rosenáira, ela pretende falar sobre A MENOR UNIDADE DOS SERES VIVOS. Na postagem anterior ela havia mosrtado a divergência que há na ciência acerca do entendimento se um vírus é ser vivo ou não. Essa diferença está justamente na ausência dessa unidade que a Profa Rosenáira nos traz em mais um texto.

Boa leitura.


Olá, pessoal!

Vocês já se perguntaram qual a menor parte estrutural dos seres vivos? Hoje iremos falar um pouco sobre esta pequena parte, elencando algumas de suas características, classificação e funções.

Respondendo a pergunta inicial, a menor parte dos seres vivos com forma e função definida é a célula, que por esta razão é denominada como unidade estrutural. As células são tão pequenas que só foram observadas pela primeira vez em 1685, pelo cientista inglês Robert Hooke. Mas se elas são tão pequenas, como Hooke conseguiu observá-las? Bom, Hooke fez suas observações das células pela primeira vez com o auxílio de um microscópio. A partir de uma cortiça ele observou pequenas cavidades e as nomeou células (do latim cella, lugar fechado,  pequeno cômodo). Interessante, não é mesmo? No entanto, surge a pergunta: quando Hooke observou a cortiça, ele viu as células da mesma forma que sabemos como elas são hoje em dia?

Não, Hooke, ao observar a cortiça no microscópio, viu apenas a parede celular das células mortas, e foi somente a partir de 1820 que outras descobertas sobre as células foram feitas, sendo visualizado, nessa época, o núcleo celular. Em 1830 um botânico e um zoólogo concluíram que as células são as unidades básicas das plantas e dos animais, surgindo assim a teoria celular. Ao longo do século XIX, outras descobertas sobre as células foram feitas e hoje em dia sabemos que elas são compostas basicamente por: uma membrana celular, um citoplasma, um núcleo e organelas. 

Porém, apesar das células terem basicamente a mesma composição, elas possuem diferenças que permitem classificá-las em dois grupos. Quais são eles?

 

Células procariotas: que não possuem um envoltório nuclear; seu material genético está disperso no citoplasma, não possuem histonas nem organelas envoltas por uma membrana. As bactérias são seres unicelulares procariontes.

Células eucariotas: possuem dupla membrana em volta do núcleo e histonas associadas ao material genético e possuem organelas membranosas. As plantas, animais, fungos e protozoários são organismos encariontes.

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